Como elemento vivo e fruto das atividades metroviárias da empresa, a Classificação Metroviária está em constante revisão e atualização.
Devido ao ineditismo do acervo e à missão de preservar e recuperar a produção técnica do Metrô, logo se notou que os sistemas de classificação da informação existentes não eram suficientes para assunto tão específico e de evolução tecnológica constante. Portanto, no período entre 1975 e 1976, dentro do programa de atividades da AGT – Assessoria de Tecnologia, foi elaborada a Classificação Metroviária (CM), um sistema específico de classificação bibliográfica.
O processo de desenvolvimento do Sistema de Classificação Metroviária iniciou-se em julho de 1975, quando foram contratados os serviços da empresa Engeconsult para realizar um estudo sobre a Classificação para Transportes da Sociéte Nationale de Chemins de Fer Français, traduzida pelo Eng. Oliver H. de Salles Lima que a adaptou aos assuntos metroviários. Entretanto, encontrou-se grande dificuldade na sua aplicação: verificou-se que ela conservava os traços da classificação francesa, por destacar as noções de ferrovia, deixando de enfatizar temas específicos de metrô.
Em abril de 1976, a bibliotecária Alice Camargo Guanieri foi contratada como consultora e, sob sua orientação, a equipe técnica elaborava a lista de assuntos metroviários dentro de cada capítulo, submetia-os aos referidos especialistas da companhia, coletava suas sugestões e, em reuniões sucessivas, de maneira a estruturar tal lista.
Tendo sido submetida a várias revisões e reformulações, a classificação metroviária foi tomando corpo, até que se chegou a sua estrutura básica e, já em 1977, a classificação começou a ser utilizada no acervo da Biblioteca da Companhia.
Abaixo, a versão mais atualizada da Classificação e aqui você pode conferir as publicações que temos no acervo sobre este assunto.